quarta-feira, 13 de outubro de 2021

DECADÊNCIA MORAL - by Albert Einstein


 

Todas as religiões, artes e ciências são ramos da mesma árvore. Todas elas aspiram a enobrecer a vida do homem, elevando-a acima da esfera da mera existência física e conduzindo o indivíduo rumo á liberdade. Não foi por mero acaso que nossas mais antigas universidades de desenvolveram a partir de escolas eclesiásticas.

 

Tanto as igrejas como as universidades – na medida em que cumpram sua verdadeira função – servem ao enobrecimento do indivíduo. Buscam cumprir essa elevada tarefa pela difusão do entendimento moral e cultural, renunciando ao uso da força bruta.

 

Antes, as injunções da Bíblia quanto à conduta humana eram aceitas tanto pelo crente quanto pelo incrédulo como exigências evidentes por si mesmas em prol dos indivíduos e das sociedades. Não se levaria a sério ninguém que deixasse de reconhecer a busca da verdade e do conhecimento objetivos como a meta mais elevada e eterna do homem.

 

Hoje, no entanto, temos que reconhecer com horror que esses pilares da existência humana civilizada perderam sua firmeza [...] O resto do mundo, por sua vez, foi-se habituando aos poucos a esses sintomas de decadência moral. [...]

 

Albert Einstein (escrito em 1937)

Extraído de Escritos da Maturidade (Editora Nova Fronteira, 1994).

 

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