Quando criança, morava a maior parte do tempo com meus
amados avós. Colecionava todas as revistas em quadrinhos das décadas de 1970 e
1980. Quinzenalmente quando chegavam à banca de revista, quando retornava da
escola, o dono já me dizia as que estavam ali.
Ia ao meu amado avô e lhe pedia o valor correspondente. Ele
me dava exatamente o que eu pedia. Se custasse 1,95, era exatamente essa a
quantia em minha mão. Eu me irritava com aquela ação de meu avô. Ele era o
Tesoureiro de minha cidade natal por décadas e eu achava um insulto aquilo.
Uma vez tomei coragem e lhe disse: "Por que o senhor me
dá exatamente a quantia que lhe peço com os centavos? Por que não arredonda os
valores para que me sobre algo?" Ele olhou com seu típico olhar singelo
que me lembro e me disse: "Eu lhe dou exatamente o que me pede, se
quisesse mais, era só dizer. Peça exatamente o que quer!"
Desde de minha infância, por causa desta experiência
marcante, jamais deixei de ser específico nas coisas que quero ou busco.
“Quem de vocês, sendo pai, daria uma cobra ao filho que
lhe pede um peixe? Ou daria um escorpião ao filho que lhe pede um ovo?”
(Jesus, o Senhor. Lucas 11:11,12)
Carlos Carvalho
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Imagem: Pixabay
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