Li um artigo baseado em uma recente pesquisa que dizia que,
no Brasil, os 10% mais ricos seguem ganhando até 50% mais que a média dos 50%
mais pobres para um mesmo nível de educação. O texto contundia descrevendo que
a diferença é maior ainda entre homens e mulheres. Eles ganham, sempre em
média, 100% a mais que elas se ambos têm nível superior completo, 200% no caso
do ensino médio completo e praticamente 250% para o caso do ensino fundamental
completo. Já a diferença entre brancos e amarelos em relação a pretos, pardos e
indígenas também fica perto de 50% para os três níveis de ensino. Esses
resultados foram por economistas brasileiros da Universidade de Zurique e da
USP com dados entre 1980 e 2021 e inclui outras nuances que não é necessário
que eu reproduza aqui.
Sabe qual a solução para isso? Criar uma tabela salarial
baseada na função exercida ou cargo, e não em outros aspectos. O cargo ou
função tal tem tal salário, independente de quem o ocupe, e, a fim de melhorar
a produtividade, dar bônus diversos para o desempenho de cada um. Simples,
fácil e solucionador das questões de gênero ou raça. Lembram-se da parábola das
dez minas?
Por isso, Jesus disse: — Certo homem nobre partiu para
uma terra distante, a fim de tomar posse de um reino e voltar. Chamou dez dos
seus servos, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: "Negociem até que eu
volte." [...] Quando ele voltou, depois de ter tomado posse do reino,
mandou chamar os servos a quem tinha dado o dinheiro, a fim de saber quanto
tinham conseguido ganhar em seus negócios. O primeiro se apresentou e disse:
"Senhor, a sua mina rendeu dez." O senhor lhe disse: "Muito bem,
servo bom! [...]" O segundo servo veio e disse: "Senhor, a sua mina
rendeu cinco." [...]. Então veio outro servo, dizendo: "Senhor, aqui
está a sua mina, que eu guardei embrulhada num lenço. Porque tive medo do
senhor, que é homem rigoroso. [...] Por que você não pôs o meu dinheiro no
banco? E, então, na minha vinda, eu o receberia com juros. [...]"
(Lucas 19:12-23)
© Carlos Carvalho
28 de outubro de 2022
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Fonte: Desigualdade
salarial persiste mesmo com avanço do ensino | Brasil e Política | Valor
Investe (globo.com). Acessado em 28/10/2022.
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