Algumas pessoas mal intencionadas, fazem parecer que há uma
luta entre a norma culta e nossa nação – o nosso português atual – e a chamada
de linguagem neutra. Não pode haver uma luta entre uma realidade e algo que não
existe. Igualmente, não pode haver debate de ideias entre o intelecto e a
irracionalidade.
Impor por meio de lei uma linguagem “neutra”, ao invés de
incluir pessoas, produz mais discriminação, pelo simples fato de quem tem
acesso à norma culta de uma nação, naturalmente ridicularizará os que não a
possuem. A linguagem chamada “neutra” não faz uma pessoa ascender
intelectualmente, ao contrário, a emburrece mais.
Quando removemos ou não permitimos acesso à Gramática
Normativa de um povo, retiramos dele sua própria identidade basilar. A linguagem
cotidiana ou coloquial de uma nação pode conter, criar ou modificar “dialetos”,
porém, a norma culta precisa ser a referência máxima do idioma, de outra
maneira, estamos sob o risco de, em pouco tempo, perder o próprio sentido de
significação natural das coisas e criar uma confusão tão grande que anularia a
reflexão, a formulação de ideias e o pensamento claro.
C.K. Carvalho, Prof.
Fevereiro de 2023
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