Desejo ser o mais breve e sintético possível aqui. Perguntei a mim mesmo
quais os possíveis cenários que a inteligência artificial pode criar para a
humanidade, não num futuro longínquo, mas aqui pertinho de nossos dias. As
respostas que obtive, observando uma pequena parcela da História foi bem
simples. Estes cenários, ao contrário do que alguém possa imaginar, já são
conhecidos de nós há décadas.
O primeiro deles é o cenário que chamo de “Exterminador do Futuro”,
onde a IA vê a humanidade como inimiga de si mesma, e, por simples lógica
algorítmica de sobrevivência, ataca os únicos seres que que ameaçam a sua
existência.
O segundo cenário é o de “Matrix”, que, após eliminar as
ameaças humanas, a IA por sua lógica, descobre que precisará de energia
constante para continuar existindo, e, com a destruição atômica que causou, necessitará desenvolver um novo modelo de geração de energia. Cria um ambiente virtual no
qual prende os seres humanos que “cultiva” como plantações e suas experiências
diárias e emoções alimentam essa nova fonte energética.
O terceiro e último cenário é o que chamo de “Star Trek”. Neste
ambiente, a IA e toda a tecnologia existentes são auxiliares do progresso dos
seres vivos, são suporte para a vida nas condições mais extremas dos planetas e
do espaço, levam os seres vivos à exploração do desconhecido e jamais se tornam
“inimigas” dos seres humanos.
Este último deve ser o cenário desejado por todos nós e por aqueles que
têm a responsabilidade de criar, ordenar e codificar as tecnologias e a
inteligência artificial. Este é o único cenário onde a vida humana pode
continuar a se desenvolver até alcançar o seu potencial máximo. Este cenário
deve se tornar o código-fonte inviolável de toda a tecnologia e IA.
Carlos K. Carvalho,
Prof.
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