A Igreja de Cristo nunca foi
passiva e tampouco se acovardou diante da vida e do sistema ou se sentou
satisfeita numa poltrona com o estado das coisas no mundo criado por Deus. Por natureza,
a Igreja foi criada e chamada para fazer transformações reais na vida das
pessoas e consequentemente no mundo onde vive. Ela não é do mundo, como disse o
Senhor, mas vive nele e ele é o alvo de seu trabalho evangelizador e
transformador. A Igreja é quem ora, pede e deseja que o Reino de Deus seja
estabelecido aqui e que a vontade de Deus seja realizada nesta terra inteira,
como ela é plenamente realizada no céu. Mas esta Igreja não foi constituída
para sustentar paradigmas humanos, ao contrário, é sua essência quebrá-los.
O que é um paradigma? É um
exemplo ou padrão a ser seguido; um modelo. Paradigma é um padrão já
estabelecido; uma norma. A palavra paradigma deriva do grego "paradeigmaatos",
com o sentido de "modelo, exemplo". Então, o que queremos dizer? Não
se vive sem paradigmas, mas há paradigmas que foram estabelecidos por simples
costume sem que uma reflexão fosse feita ou porque alguém ou um sistema
determinou que fosse assim vivido no dia a dia.
Qual o papel da Igreja, neste
ponto? Ela foi criada e vocacionada para quebrar paradigmas humanos ou
espiritualmente malignos, com o objetivo de estabelecer na vida dos discípulos
e no mundo novos paradigmas que honrem e glorifiquem a Deus. É também seu normal
viver paradigmas sociais que ao menos não neguem ou rejeitem claramente a Deus
e à sua vontade. A Igreja não impõe seus paradigmas, mas procura convencer os
seres humanos a vivê-los pela mensagem que prega e pelo testemunho de praticar
diariamente esses mesmos paradigmas divinos.
Bona paradigmata ponimus, quaedam mutanda sunt. (Bons paradigmas mantemos, outros
devem ser mudados)
Prof. Carlos Carvalho
Vocacionados
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