“ Todo
aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um
homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva,
transbordaram os rios, sopraram os ventos e bateram com força contra aquela
casa, e ela não desabou, porque tinha sido construída sobre a rocha.” (Jesus Cristo em Mateus 7:24,25)
A prudência
é uma palavra interessante. Ela não é uma virtude, mas uma capacidade. Se a imprudência
não é uma falta de virtude, tampouco uma falha moral, porém, uma inabilidade em
lidar com as circunstâncias, igualmente, a prudência é uma habilidade, uma
condição que pode ser adquirida ou desenvolvida por qualquer pessoa, desde que
se submeta aos seus princípios, agindo ao oposto das descrições anteriores da
imprudência.
Prudência é ter
entendimento, é saber usar a inteligência que dispõe, é perceber as nuances das
coisas, é discernir os ambientes ou intenções, é saber gerenciar recursos ou
negócios, por fim, em outras palavras, a prudência é a sabedoria prática. Ela serve
ao dia a dia, não é uma reflexão subjetiva ou uma meditação contemplativa, mas
uma ação mediante um conhecimento prévio que resulta em benefícios permanentes.
Carlos Carvalho
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