Uma boa parte de nós que nos dedicamos ao conhecimento,
estamos familiarizados com a famosa teoria do psicólogo americano Howard
Gardner: as múltiplas inteligências. Ele crê que as habilidades múltiplas, a
predisposição genética e as experiências vividas na infância podem favorecer
nossos “computadores mentais”. Em sua opinião, é mais importante estimular do
que medir os recursos mentais. Elas são:
1. Inteligências Linguísticas:
característica dos poetas;
2. Inteligências Lógico-Matemática: à
Capacidade lógica e matemática;
3. Inteligências Espacial: à capacidade
de formar um mundo espacial e de ser capaz de
manobrar e operar utilizando esse modelo (Marinheiros,
Engenheiros, cirurgiões, etc.);
4. Inteligência Musical: possuir o dom
da música como Mozart;
5. Inteligência Corporal-Cinestésica:
capacidade de resolver problemas ou elaborar
produtos utilizando o corpo (Dançarinos, Atletas, artistas,
etc.);
6. Inteligência Interpessoal:
capacidade de compreender outras pessoas (Vendedores,
Políticos, Professores, etc.);
7. Inteligência Intrapessoal:
capacidade correlativa, voltada para dentro. Capacidade de
formar um modelo acurado e verídico de si mesmo e de
utilizar esse modelo para operar
efetivamente na vida.
Para Gardner o propósito da escola deveria ser o de desenvolver essas inteligências e ajudar as pessoas a atingirem seus objetivos de ocupação adequados ao seu espectro particular de inteligência. Gardner propõe uma escola centrada no indivíduo, voltada para um entendimento e desenvolvimento ótimos do perfil cognitivo do aluno. Você sabe qual tem sido o maior dos empecilhos para a aceitação em massa da teoria?
Simples, a falta de métodos que possam medir, mensurar ou
calcular as inteligências, assim como o teste de QI (Quociente de Inteligência)
principalmente o faz. Claro que o teste de QI foi e é importante desde a
Segunda Guerra Mundial para fins específicos, porém, insuficiente e inadequado
para outras modalidades de inteligência. Por causa disso, os estudiosos têm se
debruçado há décadas em busca de novas formas de ampliar todo o escopo da
inteligência humana.
Ainda há muito o que pesquisar e encontrar, mas será preciso
deixar de lado pensamentos como “não se mexe em time que está ganhando” ou
“sempre deu certo até aqui” e coisas do tipo, pois, no quesito das diversas
formas de inteligência que as pessoas demonstram, não mais podemos ficar presos
a um único sistema de aferição, tampouco reféns de uma mentalidade engessada
que não aceita mudanças.
Carlos Carvalho
Teólogo, Cientista Social e Professor
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