A ORAÇÃO

 

 

Duas coisas te peço, ó Deus; não recuse o meu pedido, antes que eu morra: afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário, para não acontecer que, estando eu farto, te negue e diga: "Quem é o Senhor?" Ou que, empobrecido, venha a furtar e profane o nome de Deus. (Provérbios 30:7-9)

 

Estas são palavras de um certo Agur, um homem simples, que diz não ter sabedoria ou grande conhecimento – porém, suas palavras são profundamente sábias – que passaria na vida como qualquer anônimo, mas, provavelmente por ser próximo ou algum tipo de funcionário do Rei Sábio, ganhou o privilégio de ser lembrado nas páginas sagradas. Este homem fez uma das orações mais espetaculares da história a Deus.

 

Seu pedido é duplo e simples: que o Eterno afaste dele pessoas de má índole que possam lhe prejudicar a vida, e que o Eterno não lhe faça, o que chamaríamos hoje, uma pessoa muito rica ou multimilionária. Os motivos também são simples: o primeiro motivo já se explica por si mesmo, e o segundo, ele descreve com mais detalhes. Agur não quer estar em riqueza e se afastar ou blasfemar de Deus, e não quer estar em pobreza que possa instigá-lo a furtar. Dois extremos espiritualmente perigosos. Esta é uma das mais fantásticas orações que alguém pode fazer na vida.

 

Carlos Carvalho, Prof., Bp.

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