sexta-feira, 7 de outubro de 2022

SISTEMAS DE INTERPRETAÇÃO DO APOCALIPSE


 

O livro do Apocalipse, por se tratar de um livro profético e escatológico na maior parte de seu texto, sempre se constituiu uma dificuldade para a sua compreensão plena. Os estudiosos, via de regra, se utilizam de alguns modelos de interpretação durante os últimos dois mil anos. Eis aqui os mais usados:

 

O Sistema Preterista – Ensinam que tudo no Apocalipse está no passado e acreditam que praticamente todas as profecias do livro já se cumpriram, e basicamente entre a destruição do Templo em Jerusalém, até a queda de Roma.

 

O Sistema Historicista – Interpretam o Apocalipse como um assunto progressivo dos destinos da Igreja, desde o seu início até a sua consumação final. Asseveram que as profecias estão por cumprir e que algumas estão sendo cumpridas diante de nossos olhos.

 

O Sistema Futurista – Existem dois grupos principais: os Futuristas Simples, que aceitam os três primeiros capítulos do Apocalipse como já cumpridos, e todo o resto como resultado da vinda de Cristo pela segunda vez. E os Futuristas Extremos, que consideram que todo o Apocalipse se refere a vinda de Cristo e que os três primeiros capítulos são uma predição acerca dos judeus depois da primeira ressurreição.

 

O Sistema Tribulacionista – Alguns creem que a Igreja não será arrebatada no final do capítulo três ou no quatro, mas que ela permanece na terra nos primeiros três anos e meio da tribulação e não é levada até que soe a última trombeta de Apocalipse 11:15. Outros tribulacionistas creem que a Igreja passará por toda a tribulação. Portanto, todo o sistema de interpretação aqui está baseado nos acontecimentos tribulacionais.

 

O Sistema Idealista – Estes, negam qualquer significado histórico ou prático do Apocalipse e veem o livro como apresentações simbólicas do conflito do Bem contra o Mal, e da vitória final do Bem.

 

O Sistema Moderado – Uma boa parte dos estudiosos e cristãos normalmente combinam o Sistema Histórico e o Futurista, parecendo ser esta a mais coerente das interpretações, mesmo que possua uma ou outra lacuna de entendimento, como na questão da Igreja e a Tribulação.

 

Nota: Não lidamos aqui com as ideias pré e pós tribulacionistas, nem com o amilenismo ou suas variações, por se tratar de recortes específicos dentro dos sistemas e não da visão geral interpretativa do livro como um todo.

 

Carlos Carvalho, Prof., Bp.

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