O livro do Apocalipse, por se tratar de um livro profético e
escatológico na maior parte de seu texto, sempre se constituiu uma dificuldade
para a sua compreensão plena. Os estudiosos, via de regra, se utilizam de
alguns modelos de interpretação durante os últimos dois mil anos. Eis aqui os
mais usados:
O Sistema Preterista – Ensinam que tudo no Apocalipse
está no passado e acreditam que praticamente todas as profecias do livro já se
cumpriram, e basicamente entre a destruição do Templo em Jerusalém, até a queda
de Roma.
O Sistema Historicista – Interpretam o Apocalipse
como um assunto progressivo dos destinos da Igreja, desde o seu início até a
sua consumação final. Asseveram que as profecias estão por cumprir e que
algumas estão sendo cumpridas diante de nossos olhos.
O Sistema Futurista – Existem dois grupos principais:
os Futuristas Simples, que aceitam os três primeiros capítulos do Apocalipse
como já cumpridos, e todo o resto como resultado da vinda de Cristo pela
segunda vez. E os Futuristas Extremos, que consideram que todo o Apocalipse se
refere a vinda de Cristo e que os três primeiros capítulos são uma predição
acerca dos judeus depois da primeira ressurreição.
O Sistema Tribulacionista – Alguns creem que a Igreja
não será arrebatada no final do capítulo três ou no quatro, mas que ela
permanece na terra nos primeiros três anos e meio da tribulação e não é levada
até que soe a última trombeta de Apocalipse 11:15. Outros tribulacionistas
creem que a Igreja passará por toda a tribulação. Portanto, todo o sistema de
interpretação aqui está baseado nos acontecimentos tribulacionais.
O Sistema Idealista – Estes, negam qualquer
significado histórico ou prático do Apocalipse e veem o livro como apresentações
simbólicas do conflito do Bem contra o Mal, e da vitória final do Bem.
O Sistema Moderado – Uma boa parte dos estudiosos e
cristãos normalmente combinam o Sistema Histórico e o Futurista, parecendo ser
esta a mais coerente das interpretações, mesmo que possua uma ou outra lacuna
de entendimento, como na questão da Igreja e a Tribulação.
Nota: Não lidamos aqui com as ideias pré e pós
tribulacionistas, nem com o amilenismo ou suas variações, por se tratar de
recortes específicos dentro dos sistemas e não da visão geral interpretativa do
livro como um todo.
Carlos Carvalho, Prof., Bp.
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