Escutar jornalistas das grandes TVs e jornais do brasil
defenderem a censura disfarçando-a de “regulamentação” das redes sociais é
muito ridículo!
Nestes dias sombrios temos visto e ouvido coisas que ultrapassam
o bom senso e afronta a inteligência das pessoas. Políticos e jornalistas,
estes últimos, funcionários das grandes mídias – TV, jornal e rádio – de nosso
país, verdadeiramente se uniram a um grupo numérico irrelevante de pessoas no
sistema judiciário, promotoria pública e governança específica, com o intuito
particular e de interesse esdrúxulo de se manterem no “poder” de controle das
narrativas e da opinião pública, sem nenhum pudor moral ou ética.
Deliberadamente e inescrupulosamente deixam de mencionar a
Lei Nº 12.965, de 23 de abril de 2014, sancionada pela então Presidente Dilma
Rousseff, publicada no dia seguinte no Diário Oficial da União e em vigor sessenta
dias após a publicação. Sim, é uma Lei e é comumente conhecida como Marco Civil
da Internet, que visa estabelecer, princípios, garantias, direitos e deveres
para o uso da internet no Brasil. A Lei já existe há dez anos.
Antes de escrever essas linhas, li a Lei cuidadosamente e ela
é digna de ser escrutinada pelos jornalistas e por todos os brasileiros. Completa,
simples, precisa e de fácil compreensão, aborda todas as questões relacionadas
com os temas polarizados atuais e provê diretrizes claras para a ação do
cidadão e dos poderes públicos de nosso país. Nada há que se acrescentar a ela.
Mesmo tendo divergências ideológicas contra sistemas de
governos marxistas e pessoas que defendem o socialismo-comunismo-marxismo, esta
Lei foi uma das, senão a melhor, ação de um governo esquerdista no Brasil.
Voltando ao tema inicial, só existe um motivo óbvio pelo
qual a chamada mídia mainstream (convencional ou principal) se opõe
tanto às redes sociais e defendem a censura: seu poder e influência foram quase
a zero por causa do advento da internet. Isso se traduz em perda de receitas,
perda de controle da narrativa, perda de relevância, de status e “ibope”.
Está mais que nítido o ataque e a violenta investida por parte deles contra o novo
sistema que igualou a todos, deu voz a todos, escuta a todos e permite todas as
opiniões indistintamente: as redes sociais. É também óbvio o desespero dessa
turma. O pior, é que se apoiam mutuamente, a velha mídia, a velha política e o
velho judiciário.
Espero em Deus sinceramente que esses movimentos de ataques
desesperados sejam os últimos suspiros do corpo moribundo de uma Quimera que
teve sua derrota imposta pelo herói Belerofonte, neste caso, a irreversível força
popular da internet. Só desejamos que nosso herói não deseje chegar ao Olimpo,
por causa das suas vitórias e pela vaidade de seu sucesso, mas isso é outra
história.
CK Carvalho
Professor de História, Filosofia e Sociologia pela UMESP, Bel.
em Teologia pela UMESP, Escritor, cursou MBA em Jornalismo Digital pela Estácio
de Sá.
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