sexta-feira, 12 de abril de 2024

MARCO CIVIL DA INTERNET NO BRASIL

 



Escutar jornalistas das grandes TVs e jornais do brasil defenderem a censura disfarçando-a de “regulamentação” das redes sociais é muito ridículo!

 

Nestes dias sombrios temos visto e ouvido coisas que ultrapassam o bom senso e afronta a inteligência das pessoas. Políticos e jornalistas, estes últimos, funcionários das grandes mídias – TV, jornal e rádio – de nosso país, verdadeiramente se uniram a um grupo numérico irrelevante de pessoas no sistema judiciário, promotoria pública e governança específica, com o intuito particular e de interesse esdrúxulo de se manterem no “poder” de controle das narrativas e da opinião pública, sem nenhum pudor moral ou ética.

 

Deliberadamente e inescrupulosamente deixam de mencionar a Lei Nº 12.965, de 23 de abril de 2014, sancionada pela então Presidente Dilma Rousseff, publicada no dia seguinte no Diário Oficial da União e em vigor sessenta dias após a publicação. Sim, é uma Lei e é comumente conhecida como Marco Civil da Internet, que visa estabelecer, princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil. A Lei já existe há dez anos.

 

Antes de escrever essas linhas, li a Lei cuidadosamente e ela é digna de ser escrutinada pelos jornalistas e por todos os brasileiros. Completa, simples, precisa e de fácil compreensão, aborda todas as questões relacionadas com os temas polarizados atuais e provê diretrizes claras para a ação do cidadão e dos poderes públicos de nosso país. Nada há que se acrescentar a ela.

 

Mesmo tendo divergências ideológicas contra sistemas de governos marxistas e pessoas que defendem o socialismo-comunismo-marxismo, esta Lei foi uma das, senão a melhor, ação de um governo esquerdista no Brasil.

 

Voltando ao tema inicial, só existe um motivo óbvio pelo qual a chamada mídia mainstream (convencional ou principal) se opõe tanto às redes sociais e defendem a censura: seu poder e influência foram quase a zero por causa do advento da internet. Isso se traduz em perda de receitas, perda de controle da narrativa, perda de relevância, de status e “ibope”. Está mais que nítido o ataque e a violenta investida por parte deles contra o novo sistema que igualou a todos, deu voz a todos, escuta a todos e permite todas as opiniões indistintamente: as redes sociais. É também óbvio o desespero dessa turma. O pior, é que se apoiam mutuamente, a velha mídia, a velha política e o velho judiciário.

 

Espero em Deus sinceramente que esses movimentos de ataques desesperados sejam os últimos suspiros do corpo moribundo de uma Quimera que teve sua derrota imposta pelo herói Belerofonte, neste caso, a irreversível força popular da internet. Só desejamos que nosso herói não deseje chegar ao Olimpo, por causa das suas vitórias e pela vaidade de seu sucesso, mas isso é outra história.

 

CK Carvalho

Professor de História, Filosofia e Sociologia pela UMESP, Bel. em Teologia pela UMESP, Escritor, cursou MBA em Jornalismo Digital pela Estácio de Sá.

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