quinta-feira, 23 de setembro de 2021

O Evangelho é uma mensagem para todos os seres humanos



 “E disse-lhes: — Vão por todo o mundo e preguem o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” (Marcos 16:15,16)

 

“Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que tenho ordenado a vocês. E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos.” (Mateus 28:19,20)

 

Algumas verdades são perfeitamente claras nas palavras de Jesus, nosso Senhor: primeiro, o evangelho é uma mensagem; segundo, é uma mensagem de salvação, libertação e mudança de comportamento (reeducação espiritual e ética); terceiro, é uma mensagem para todas as pessoas, para cada indivíduo do mundo e por último, está implícita uma mensagem que cria uma nova cultura, sem levar em consideração as que já existem, por ser esta a melhor dos mundos.

 

Dito isto, a conclusão é simples, direta e óbvia: o Evangelho de Jesus Cristo, não é um “evangelho” de homens, mas para os homens, não é uma mensagem de guetos ou classes, mas para a raça humana e tampouco é um evangelho político ou ideológico, mas livre dessas prisões, por não estar sujeito a elas.

 

O Evangelho de Jesus é uma mensagem libertadora, mental e espiritual, para ricos e pobres, grandes e pequenos, empresários e trabalhadores, governantes e governados, sem distinção de nada. O Evangelho não separa as pessoas em classes, em castas, em posições políticas ou em status. Ao contrário, ele gera um novo ser humano mais pleno e livre em todos os aspectos do prisma pessoal e social. Ele une os alcançados por ele em torno de si mesmo e de seu Autor.

 

“Aqui não pode haver mais grego e judeu, circuncisão e incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre, mas Cristo é tudo e está em todos.” (Colossenses 3:11)

 

“Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura.” (Gálatas 6:15)

 

“Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz. De dois povos ele fez um só e, na sua carne, derrubou a parede de separação que estava no meio, a inimizade. Cristo aboliu a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse em si mesmo uma nova humanidade, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por meio da cruz, destruindo a inimizade por meio dela.” (Efésios 2:13-16)

 

A conversão ao Evangelho muda a vida da pessoa convertida (metanoia), altera seus gostos, modifica seu comportamento antes autodestrutivo para um comportamento espiritualmente sadio, transforma o fluxo de seus pensamentos, troca sua natureza pecaminosa por uma santificada e em processo de santificação e, por fim, o levará a salvo à eternidade.

 

Claro que vidas transformadas neste nível, têm plenas condições, se desejarem, de mudar estruturas sociais, modificar leis, criar leis mais benéficas a todos, serem mais solidárias, partilharem mais de seus recursos pessoais, promover a paz, punir justamente, fazer a justiça real, influenciar positivamente as gerações e fazer o bem. Contudo, jamais farão essas coisas obrigadas por leis injustas que só trazem confusão e desordem, criando caos social e uma péssima “cultura de direitos” em detrimento à cultura do dever.

 

É perfeitamente plausível que só possamos dizer que algo é um fim em si mesmo somente do Evangelho de Jesus. Finalmente e lembrando mais uma vez: o Evangelho é uma mensagem de Deus para todos os seres humanos sem distinção.

 

Carlos Carvalho

Teólogo e Cientista Social.

23 de setembro de 2021

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