domingo, 28 de novembro de 2021

Orgulho, Altivez e Soberba - palavras graves


 

Permita-me lhe oferecer os reais sentidos de algumas palavras que destroem qualquer pessoa, as relações e sociedades inteiras podem ruir como resultado delas.

 

ORGULHO – Em simples palavras é a aversão, rejeição e afronta a qualquer tipo de autoridade. É o oposto de humildade.

 

ALTIVEZ – É considerar-se superior aos outros seres humanos; ter sentimento de prazer, de grande satisfação com o próprio merecimento. Excesso de amor-próprio. Arrogância;

 

SOBERBA – É quando nos consideramos melhores do que os outros. É quando imagina interiormente que os outros estão abaixo de si.

 

Os Dicionários misturam muito as palavras, pois não possuem o discernimento necessário neste caso para separá-las adequadamente. Não é uma falha ou equívoco, mas isso é uma questão propriamente espiritual.

 

“Portanto, sujeitem-se a Deus, mas resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês [...] Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.” (Tiago 4:7 e 10)

 

“Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte.” (1 Pedro 5:6)

 

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domingo, 21 de novembro de 2021

ESCRAVOS DE CRISTO

 



“22 Pois quem foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto que pertence ao Senhor. Do mesmo modo, quem foi chamado, sendo livre, é escravo de Cristo. 23 Vocês foram comprados por preço; não se tornem escravos de homens.” (1 Coríntios 7:22,23)

 

A Escritura descreve 3 tipos de “escravidão”:

 1.      Homens que escravizam ou se tornam escravos de outros homens;

2.      Os seres humanos como escravos do pecado;

3.      Os livres espiritualmente como escravos de Cristo.

 

Em linhas gerais, a principal palavra usada para “escravo” e as semelhantes, descrevem uma pessoa escrava como:

 A.    Alguém forçado à vontade do outro;

B.    Alguém que não pertence a si mesmo, mas a outra pessoa;

C.    Pessoa sem autonomia pessoal;

D.    Alguém debaixo de controle completo de um superior.

 

Vamos a um outro texto especial:

Romanos 6

 “6 sabendo isto: que a nossa velha natureza foi crucificada com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sejamos mais escravos do pecado. 16 Será que vocês não sabem que, ao se oferecerem como servos para obediência, vocês são servos daquele a quem obedecem, seja do pecado, que leva à morte, ou da obediência, que conduz à justiça? 18 E, uma vez libertados do pecado, foram feitos servos da justiça. 19 Falo em termos humanos, por causa das limitações de vocês. Assim como ofereceram os seus membros para que fossem escravos da impureza e da maldade que leva à maldade, assim ofereçam agora os seus membros para que sejam servos da justiça para a santificação. 22 Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, o fruto que vocês colhem é para a santificação. E o fim, neste caso, é a vida eterna. 23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

 

Quais princípios devemos conhecer como escravos de Cristo?

 

1)     Como livres, escolhemos submeter a nossa vontade à vontade de Cristo.

2)     Ao nos tornar escravos dEle, Ele torna-se nosso Senhor e Dono.

3)     Como escravos, escolhemos abrir mão de nossa autonomia para glorificar Aquele que nos libertou.

4)     Como escravos, fazemos o que Ele ordena, sabendo que Sua vontade é a melhor.

5)     Estamos presos para sempre ao seu amor e à sua justiça.

6)     Como escravos dEle, perdemos o direito de fazer as escolhas mais importantes.

7)     Como escravos dEle, declaramos que a nossa vontade não é a melhor para nós mesmos, ainda que Ele nos deixe escolher.

 

Carlos Carvalho, Bp.

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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Caminhos pelos quais não ir

 


 

De todas as coisas que não devemos fazer na vida, há ao menos três que jamais deveriam ser praticadas por nenhum de nós:

 

Primeira – Transferir culpas. Nós nunca deveríamos culpar os outros por causa das coisas que acontecem conosco. A maioria daquilo pelo qual passamos é resultado de nossas péssimas escolhas e equívocos na condução de nossa vida.

 

Segunda – Estagnar. Parar a nossa caminhada, deixar de sonhar, não continuar crescendo espiritualmente, deixar de agregar valores morais e éticos, parar de aprender ou deixar de lutar pelos nossos ideais de vida não deveria jamais ser uma opção a se considerar.

 

Terceira – Odiar. É possível não gostar de certas atitudes de alguém, é aceitável até não se relacionar com pessoas que não te façam ser alguém melhor e é permitido afastar-se de gente de índole ruim, mas odiar quem quer que seja é uma doença espiritual extremamente difícil de curar.

 

Pense nisso!

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Quem são os nossos exemplos de sucesso e de superação?


 

Pessoas que jamais passaram fome ou extrema necessidade na infância e na vida. Pessoas que tiveram boa família e boa educação. Pessoas que tiveram as melhores oportunidades ou aproveitaram-se dos recursos de sua família e coisas semelhantes...

 

Nunca deveriam ser consideradas exemplos de sucesso, de superação ou de vencedores para os demais membros da humanidade.

 

Gente que não veio de baixo, das camadas mais desprivilegiadas, que não tiveram necessidades profundas ou substanciais na trajetória de sua vida, que jamais precisaram se esforçar para conquistar, dependendo do caso, podem ser chamadas de oportunistas, de espertas, de inteligentes ou criativas, mas de exemplos, não acredito que devam.

 

Não nego que não tenham tido problemas sérios na vida, momentos desesperadores, crises existenciais e dias nos quais tiveram que dar uma guinada em sua carreira ou escolhas, mas dai dizer que são exemplos de vencedores, de superação e de sucesso, passa muito, mas muito longe disso.

 

Igualmente, não estou dizendo que só é um vencedor quem veio de baixo, das camadas mais desprivilegiadas e de profunda pobreza, porém, os que saem dessas fileiras deveriam ser valorizados, ovacionados e enaltecidos por todos nós.

 

“Na casa da sorte, quem entra pela porta do prazer sai pela porta do pesar, e vice-versa. Cuide mais do desfecho das coisas, e dê mais atenção a uma boa saída do que a uma entrada bastante aplaudida. É frequente que os desafortunados tenham início muitos favoráveis e fins muitos trágicos. O que importa não são os aplausos na entrada, porque isso é comum, mas fazer falta ao partir.” (Baltazar Gracián)

 

 

Carlos Carvalho

Escola de Gestão da Vida

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segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Déficit Cognitivo


 

Chamo de déficit cognitivo ou intelectual a condição na qual uma pessoa tem dificuldades em raciocinar com moderada rapidez, a fim de resolver um problema ou lidar imediatamente com uma situação, a dificuldade de aprender ou de compreender coerentemente o que lê.

 

Especialistas dizem que existem várias dessas “deficiências”, e há as chamadas condições cognitivas menos severas, que incluem o déficit de atenção e desordem (ADD), a dislexia (dificuldade em leitura), e a discalculia (dificuldade com a matemática. Não são doenças, mas condições mentais, portanto, não precisam de “cura”, mas de reprogramação mental.

 

É o seu caso ou de alguém sob seus cuidados? Procure um especialista!

 

Carlos Carvalho

Escola de Gestão da Vida

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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

O medo é a raiz de nossos grandes enganos na vida

 


 

Tomar decisões baseadas em medo é uma das piores coisas que podemos fazer. Não decidir ou decidir pelo medo de fracassar, pelo medo de errar, de se frustrar, de se perder no caminho, de não saber os resultados ou por medo pelo que outros vão dizer ou pensar de você se algo der errado, nunca foi um bom negócio, tampouco fez alguém avançar ou conquistar alguma coisa na vida. Coragem!

 

Carlos Carvalho

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terça-feira, 9 de novembro de 2021

O problema do significado das palavras

 


 

É comum percebemos ao longo do tempo, que, embora e de fato o significado das palavras se mantenham quase incólumes, há acréscimos feitos de acordo com a época, que podem não apenas prejudicar o entendimento delas, mas igualmente criar um falacioso senso comum acadêmico que por fim, produzirá grotescas e amorfas formas de linguagem tendenciosas e instigadoras de conflitos que antes não existiam. Tomemos por exemplo o sufixo “fobia”.

Esta expressão, em qualquer léxico grego (foboV), “phobos”, que é de onde se extrai o sufixo fobia, tem o significado de: o que causa medo; terror; pânico; susto; temor e reverência (no caso dos deuses da antiguidade). Também: aquilo que espalha medo[1]. Ao direcionar nosso olhar ao português e aos nossos dicionários, claramente percebemos a variação do sufixo com o passar do tempo.

O Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa Ilustrado, de 1973, definia fobia como sufixo de designação genérica das diferentes espécies de medo mórbido[2]. O Dicionário de Psicologia de Henri Piéron, de 1976, trazia o entendimento que fobia é o medo mórbido de certos objetos, certos atos ou certas situações e sintoma frequente da neurose de obsessão [...][3]. Em 1981, a Enciclopédia de Psicologia Contemporânea, de Lannoy Dorin, definia o sufixo como medo reprimido e transferido a objetos ou situações que não podem provocar mal algum[4].

Em 1998, a Nova Enciclopédia Barsa, descrevia, em meio as suas explicações sobre o termo, que fobia é o temor irracional e incontrolável que alguém experimenta diante de determinado objeto ou situação[5]. Com o passar do tempo, chegamos aos anos 2000, e surgem variações importantes, não que sejam positivas, da mesma expressão. O Dicionário Eletrônico Houaiss, 2001-2009[6], por exemplo, define fobia como o estado de angústia, impossível de ser dominado, que se traduz por violenta reação de evitamento e que sobrevém de modo relativamente persistente, quando certos objetos, tipos de objeto ou situações se fazem presentes, imaginados ou mencionados. Isso no primeiro significado.

Porém, na segunda definição, aparece mais duas explicações antes não encontradas: falta de tolerância e aversão (Ex.: fobia de luz). E assim, por todas as novas definições encontradas na internet deste sufixo, iremos encontrar ou perceber que a partir deste ponto, a “falta de tolerância” e a “aversão” se constituirão, para um falso senso comum acadêmico, o respaldo que alguns buscavam para que textos, artigos, debates e demandas de militâncias, como a dos LGBT’s e da atual ideologia de gênero encontrassem espaços de discussão. Não que isso seja algo ruim em si mesmo, pois em certos níveis os debates são necessários, porém, o resultado prático dessa alteração vai além de semântica ou conceituação, chegando mesmo a violência e tentativas de imposição de leis que ferem frontalmente direitos dos que são contrários À essa nova interpretação do sufixo e aos temas levantados por ela.

O que se pretende com esse histórico? Demonstrar que o significado de uma palavra pode variar ao longo do tempo, com um nível muito pequeno de alteração, todavia, pode-se perceber que, por causas de aspectos não linguísticos, não semânticos ou pela falta do concreto significado dela, é possível fazer acréscimos que de fato não correspondem e nem se coadunam com a própria palavra ou expressão, sem se ter a autorização lógica e racional que esta mesma lhe conferiria.

Citemos como exemplo a palavra “homofobia”. Ela é definida normalmente como: “etimologicamente medo do semelhante; do uso comum é a aversão ou preconceito da homossexualidade”. Nota-se, levando em conta o histórico do próprio sufixo, que a última sentença jamais poderia ser o seu sentido real ou natural. Toda fobia está baseada no medo, portanto, ser “homofóbico”, só pode ser interpretado como alguém que tem medo de seu semelhante, não como aversão ou preconceito contra o mesmo sexo, tampouco, pode-se dizer que alguém que não respeita ou aceita a prática da homossexualidade seja homofóbico. É um simples exercício de leitura e pensamento.

O pior de tudo isso não é o uso indevido feito do substantivo e do sufixo – porque usá-lo desta forma não o legitima, é um erro grotesco e consciente – mas o pior mesmo é dar a desculpa esfarrapada e com aparência acadêmica, que esses acréscimos ao significado das palavras em nosso vernáculo é fruto de uma “evolução da linguagem”. Essa é a coisa mais aterradora e ignorante que temos lido e ouvido em todos os meios, na mídia mais diversa, na escola e da universidade.

Ou estes proclamadores de falsos conceitos tornaram-se extremamente e repentinamente obstruídos em suas mentes ou fazem consciente e deliberadamente parte de um movimento ideológico com claro projeto de poder e controle social. Das duas, uma!

 

 

Carlos Carvalho


[1] GINGRICH e DANKER. Léxico do N.T. Grego/Português. F. Wilbur Gingrich e Frederick W. Danker; tradução Júlio Paulo Tavares Zabatiero. – São Paulo: Vida Nova, 1984. p.219.

 Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento / Colin Brown, Lothar Coenen (orgs.); [tradução Gordon Chown]. – 2. ed. – São Paulo: Vida Nova, 2000. p.1265.

 STRONG. Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong / James Strong, LL.D., S.T.D. – São Paulo: SBB, 2002. p.1747.

 [2] Volume 2, p. 560.

 [3] Volume 1, p. 184.

 [4] Volume 5, p.109.

 [5] Volume 6 da Macropédia, p.335.

[6] Versão 3.0, Junho de 2009.

domingo, 7 de novembro de 2021

SEMPRE feche ciclos antes de iniciar os próximos.

 


SEMPRE feche ciclos antes de iniciar os próximos.

 

Isso é a sabedoria prática. E podemos fazer também um acréscimo a isso: encerre mesmo antes de terminar. Se verificar que é inútil e desnecessário continuar com qualquer coisa ou processo, encerre logo que descobrir.

 

Carlos Carvalho

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Imagem: pngtree.com/so/Círculo

sábado, 6 de novembro de 2021

INCLUSÃO OU SANTIFICAÇÃO? Ou ambos?

 


 

Essa talvez seja a maior pergunta que a Igreja de Cristo tenha a responder nos últimos tempos. Com o advento dos tempos modernos, onde a palavra de ordem é inclusão e a tolerância, a igreja de Jesus precisa ter uma posição bem definida em relação aos que recebe como membros mais uma vez.

 

As pessoas mais “moderninhas” e das “modinhas” atuais repetem veementemente frases como: “Jesus é amor”, “Deus não enviará ninguém ao inferno”, “Ele não condena, Ele ama” e “Ele aceita a todos, sem distinção”, e embora tenham um pouquinho de verdade bíblica nelas, não são completas.

 

As pessoas que dizem que Jesus ama e recebe incondicionalmente o pecador, invariavelmente esquecem de dizer que os pecadores necessitam se arrepender de todos os seus pecados para entrarem no Reino de Deus. O Jesus e o Deus que inclui o pecador, também é Aquele que diz ao pecador para não pecar mais. O sangue derramado na cruz não perdoa e purifica a todos indistintamente, mas apenas a arrependidos.

 

“Jesus respondeu: — Em verdade, em verdade lhe digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.” (João 3:5)

 

“E o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, em razão de naquele lugar haver grande multidão. Depois Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior.” (João 5:13,14)

 

“E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.” (João 8:10,11)

 

E ainda existem mais e mais textos, que vão até Apocalipse 22, que exigem a mudança, a transformação e a mortificação da carne (o controle do desejo em nós). Portanto, nem cristãos, nem pseudocristãos, nem a igreja serão inocentados no final se permitirem ou flexibilizarem as claras regras e mandamentos da santificação do espírito e do corpo.

 

Carlos Carvalho, Bp.

Teólogo, Mestre e Cientista Social. Pr. Sênior da CBB

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sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Programa Ótica Espiritual - A ESCRITURA E OS MITOS


 

Programa Ótica Espiritual

Quinta, 4 de novembro de 2021


A ESCRITURA E OS MITOS

Esboço do Programa

 Mitos

Do Grego: mythos

 

o   Inicialmente, no mundo grego era empregada para uma “história”, seja verdadeira, seja falsa.

o   Depois, aparece uma distinção entre mythos, “ficção”, e logos, “narrativa de fatos”, onde “o relato popular que excede a narrativa [logos] verdadeira” tende a consistir em “contos [mythoi] enfeitados com mentiras diversas” que “desencaminham o povo”.

o   Dizia-se que até o folclore de Homero “engana as pessoas, desencaminhando-as com estórias [mythoi].

o   O alvo de um mito alvo era “agradar ao ouvido mais do que contar a verdade”.

o   Um mito tinha um valor quando não se conseguia encontrar a verdade pela reflexão filosófica, então o usava para tentar compreendê-la.

o   A palavra mythos era um termo técnico no grego clássico para o “enredo” de uma tragédia ou comédia (Aristóteles, Poética 1449 b 5; 1460 a 4; 1451 a 16). Este uso linguístico provavelmente remonta até ao tempo quando estas formas de arte eram inteiramente religiosas: o mythos ou hieros logos era uma história sagrada acerca dos deuses, e o drama (de draò, “fazer”, “agir”) era a encenação ritual da história, sendo cada um destes necessário ao outro e à produção inteira.

o   O chamado AT não lida com os mitos. Ele inferioriza os deuses dos povos e registra toda a história de Deus com o seu povo como fatos.

o   No NT mythos ocorre nas Epístolas Pastorais e em 2 Pedro, e sempre com sentido depreciativo. Independente das origens desses mitos, os cristãos não devem aceita-los, pois eles se colocam em contraste com “a verdade” e subvertem a fé sadia. O evangelho pertence a uma categoria bem diferente: é um registro de fatos.

 

Os textos da Escritura:

 

“Quando eu estava de viagem, rumo à Macedônia, pedi a você que ainda permanecesse em Éfeso para admoestar certas pessoas, a fim de que não ensinem outra doutrina, nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim. Essas coisas mais promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé.” (1 Timóteo 1:3,4)

 

“Expondo estas coisas aos irmãos, você será um bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que você tem seguido. Mas rejeite as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercite-se, pessoalmente, na piedade.” (1 Timóteo 4:6,7)

 

“Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, se rodearão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.” (2 Timóteo 4:3,4)

 

“Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreenda-os severamente, para que sejam sadios na fé e não se ocupem com fábulas judaicas, nem com mandamentos de gente que se desvia da verdade.” (Tito 1:13,14)

 

“Mas, de minha parte, me esforçarei ao máximo para que sempre, mesmo depois da minha partida, vocês se lembrem dessas coisas. Porque não lhes demos a conhecer o poder e a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade.” (2 Pedro 1:15,16)

 

Carlos Carvalho, 2021

© Todos os direitos reservados

terça-feira, 2 de novembro de 2021

UMA VISÃO


“Visão é a fonte e a esperança da vida. A visão também torna o sofrimento e o desapontamento suportáveis. Visão é ver o futuro antes que se torne presente. É uma figura mental do seu destino. Quando você não tem visão, você simplesmente viverá do passado com seus desapontamentos e fracassos. Portanto, visão é a chave para o seu futuro.” - Myles Munroe (1954-2014)

 

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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

A semana do crente até o domingo (apenas um exercício mental)

 


Imagine por um momento que por causa do advento da internet, um cristão mediano acesse semanalmente, por sua livre escolha e identificação pessoal, ao menos 10 tipos de líderes cristãos atuais, os mais “importantes”, com os maiores números de seguidores, e escute as suas diferentes mensagens de segunda a sábado.

 

Sem citar nomes, pois não criticarei ninguém, tampouco suas doutrinas particulares, essa pessoa escuta todos eles durante a semana na TV e nas redes sociais, e, quando chega ao domingo – porque a maioria deles só vai à sua igreja local no domingo – não é de admirar que estejam todos confusos por causa de tudo aquilo que ouviram.

 

Não conseguem adorar verdadeiramente a Deus, não conseguem orar e certamente pensam que conhecem adequadamente alguma verdade cristã muito mais do que aqueles que lhes ministram a Palavra de Deus por anos a fio em sua comunidade local. Uma mente contaminada e confusa desta maneira não consegue viver a alegria do Evangelho de Cristo e nem servir aos irmãos em amor.

 

Igualmente, jamais se tornarão instrumentos de Deus para tocar outras vidas, pois seu tempo é gasto em críticas não construtivas, contendas de palavras e frustrações espirituais, porque não podem reconhecer o propósito de Deus para suas vidas corretamente. Por vezes, vivem em um autoengano espiritual por décadas.

 

Gente assim, facilmente se equivoca em suas decisões cristãs, não reconhece autoridades espirituais, atira suas setas para todos os lados e torna-se desigrejado rapidamente, quando não se torna um frequentador assíduo de vários cultos em várias comunidades de fé diferentes. Um verdadeiro “mochileiro espiritual”, carregando em sua bagagem mental um pedacinho de tudo, mas que a nada se conecta.

 

Eis o aviso do Espírito Santo a todos que podem ouvi-lo:

 

Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. (2 Timóteo 4.1-5 [grifo nosso])

 

 

Bispo Carlos Carvalho

Teólogo, Cientista Social, Mestre e Pr. Sênior da Comunidade Batista Bíblica

Imagem de Peter H. https://pixabay.com

VIDA TRANSFORMADA