segunda-feira, 25 de abril de 2022

ESTADOS DE ÂNIMO POSITIVOS


 



Chamamos isso estado de espírito. Esses ambientes de nossa alma têm funções importantes na superação das ansiedades e sentimentos negativos que atrapalham ou paralisam nosso desempenho. Os pesquisadores falam de estados de euforia branda — hipomania, como é tecnicamente chamada — mas que, quando em descontrole, causam tendências para as manias e as oscilações de humor. Em pessoas bem controladas, esses estados ajudam a fluir a criatividade e o pensamento.

 

Os estados de ânimo positivos, enquanto duram, dizem os estudiosos, aumentam a capacidade de pensar com flexibilidade e mais complexidade, tornando assim mais fácil encontrar soluções para os problemas, intelectuais ou interpessoais. Outro desses é o riso, como a euforia, segundo outro pesquisador: “parece ajudar as pessoas a pensar com mais largueza e a fazer associações de forma mais livre, percebendo relações que de outro modo poderiam ter-lhes escapado — uma aptidão mental importante não apenas na criatividade, mas para reconhecer relacionamentos complexos e prever as consequências de uma determinada decisão.”

 

C.K. Carvalho

Estudos de Mindset / Escola de Gestão da Vida

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domingo, 17 de abril de 2022

Você já leu sobre o Teste dos Marshmallows?

 


 

O psicólogo Walter Mischel, na década de 1960, numa pré-escola da Universidade de Stanford, e envolvendo sobretudo filhos de professores universitários e de outros funcionários do campus, com idade de 4 anos, guiou um estudo e acompanhou as crianças até concluírem o período escolar básico. O teste consistia numa proposta: se eles conseguissem esperar o pesquisador voltar de uma determinada tarefa, ganhariam dois marshmallows de presente. Se não, ganhariam só um.

 

Algumas foram capazes de esperar o que certamente devem ter sido intermináveis 15 a 20 minutos até o pesquisador retornar. A fim de se aguentarem na luta contra o impulso, tapavam os olhos para evitar a tentação, ou metiam a cabeça entre os braços, conversavam consigo mesmas, cantavam, brincavam com as mãos e os pés, e até tentavam dormir. Esses valentes pré-escolares receberam a recompensa dos dois marshmallows. Mas outros, mais impulsivos, agarraram o seu único doce, quase sempre segundos depois de o pesquisador deixar a sala para ir cumprir sua “tarefa”.

 

O diagnóstico de como lidaram com esse momento de impulso tornou-se claro 12 a 14 anos depois, quando essas mesmas crianças foram observadas na adolescência. A diferença emocional e social entre os pré-escolares que agarraram o marshmallow e seus colegas que adiaram a satisfação era impressionante. Os que resistiram à tentação aos 4 anos eram, agora, adolescentes mais competentes socialmente: pessoalmente eficazes, autoassertivos e mais bem capacitados para enfrentar as frustrações da vida. Tinham menos probabilidade de desmontar-se, paralisar-se ou regredir sob tensão, ou ficarem abalados e desarvorados quando pressionados; aceitavam desafios e iam até o fim, em vez de desistir, mesmo diante de dificuldades; eram independentes e confiantes, confiáveis e firmes; e tomavam iniciativas e mergulhavam em projetos. E, mais de uma década depois, ainda podiam esperar um certo tempo para receber suas recompensas, enquanto perseguiam seus objetivos.

 

Aqueles que agarraram o marshmallow — cerca de um terço do grupo — tendiam a ter reduzidas essas qualidades e possuíam, ao contrário, um perfil psicológico relativamente mais problemático. Na adolescência, tinham mais probabilidade de serem considerados tímidos nos contatos sociais; de serem teimosos e indecisos; de perturbarem-se facilmente diante de frustrações; de julgarem-se “ruins” ou indignos; de regredirem ou ficarem imobilizados quando tensos; de serem desconfiados e ressentidos por “Não conseguir nada”; de tenderem ao ciúme e à inveja; de reagirem exageradamente a irritações com mau humor, desta forma provocando discussões e brigas. E, após todos aqueles anos, continuavam sendo incapazes de aguardar a recompensa.

 

O que aparece discretamente no início da vida desabrocha numa ampla gama de aptidões sociais e emocionais com o desenrolar dela. A capacidade de conter os impulsos está na raiz de uma pletora de esforços que vão desde manter uma dieta até lutar para a obtenção de um diploma em medicina. Algumas crianças, mesmo aos 4 anos, já dominaram o básico: conseguiram interpretar as circunstâncias sociais como uma situação em que o saber esperar é vantajoso, significa desconcentrar-se da tentação imediata e distrair-se enquanto mantêm a necessária perseverança para chegar ao objetivo — os dois marshmallows.

 

Mais surpreendente ainda: quando as crianças testadas foram de novo avaliadas ao concluírem o ginásio, as que tinham sido pacientes aos 4 anos eram muito superiores, como estudantes, do que as que haviam agido impulsivamente. Segundo relato dos pais, eram mais competentes em termos acadêmicos: mais capazes de pôr as ideias em palavras, usar e responder à razão, concentrar-se, fazer planos e segui-los até o fim, e mais ávidas por aprender. Mais espantoso ainda: contavam pontos sensacionalmente mais altos em seus testes de avaliação (SAT[1]). O terço de crianças que aos 4 anos agarraram mais avidamente o marshmallow tinha uma contagem verbal média de 524 e quantitativa (ou matemática) de 528; o terço que esperou por mais tempo tinha contagens médias de 610 e 652, respectivamente — uma diferença de 210 pontos na contagem total.

 

Aos 4 anos, o desempenho da criança nesse teste de adiamento da satisfação é duas vezes mais poderoso como previsão de quais vão ser suas contagens no SAT do que o QI nessa idade; o QI só se torna um previsor mais forte do que o SAT depois que as crianças aprendem a ler. Isso sugere que a capacidade de adiar a satisfação contribui muito para o potencial intelectual, inteiramente à parte do próprio QI. (Um fraco controle de impulso na infância é também um poderoso previsor de delinquência futura, também aqui mais que o QI).

 

Embora alguns afirmem que o QI não pode ser mudado e que, portanto, representa uma inflexível limitação do potencial de vida da criança, há amplos indícios de que aptidões emocionais como o controle de impulso e a interpretação de uma circunstância podem ser aprendidas. O que Walter Mischel, que fez o estudo, descreve com a expressão um tanto infeliz “autoimposto adiamento de satisfação com vistas a uma meta” é talvez a essência da autorregulação emocional: a capacidade de controlar um impulso para conseguir chegar a um objetivo, seja montar uma empresa, solucionar uma equação algébrica ou disputar a Copa Stanley[2]. As constatações dele acentuam o papel da inteligência emocional como uma capacidade de atingir metas, determinando como as pessoas podem empregar bem ou mal suas outras capacidades mentais.

 

Daniel Goleman, ph.D.

Inteligência Emocional


C.K. Carvalho
Escola de Gestão da Vida

[1] O exame visa avaliar o conhecimento e as habilidades de pensamento crítico dos alunos por meio de três áreas: matemática, leitura crítica (linguagem e interpretação de texto) e escrita.

 

[2] A Copa Stanley (Stanley Cup, em inglês; Coupe Stanley, em francês) é o troféu dado à equipe vencedora da NHL (National Hockey League), principal liga de hóquei no gelo do mundo

segunda-feira, 11 de abril de 2022

APRENDENDO COM DEUS A LIDAR COM O DINHEIRO

 


 

Iniciamos com algumas percepções bem simples a nossa jornada. Se tentamos aprender os princípios divinos para as nossas finanças, devemos, por obviedade, nos mover dentro de um limite claro e definido, as Escrituras Sagradas, por ser elas, a expressão final da vontade concreta e objetiva do Eterno para os seres humanos. Se não fizermos isso, estamos em aberto risco de comprometer a própria jornada e de recebermos ensinamentos estranhos e diversos que nada ajudarão ao propósito que almejamos. E, neste ponto, fazemos uma verdaderia divisão de águas entre os que querem “ouvir” de Deus e os oportunistas de plantão. O que devemos saber de pronto?

 

“Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito. Portanto, se vocês não forem fiéis na aplicação da riqueza injusta, quem lhes confiará a verdadeira riqueza? Se vocês não são fiéis na aplicação do que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês? Nenhum servo pode servira dois senhores; porque irá odiar um e amar o outro ou irá se dedicar a um e desprezar o outro. Vocês não podem servir a Deus e à riqueza.” (Lucas 16:10-13)

 

Eis os primeiros fatos. A forma como lidamos com o dinheiro afeta nossa conexão com Deus. Jesus nos ensina, com essa passagem, que a qualidade de nossa vida espiritual está diretamente ligada a lidarmos com nosso dinheiro de maneira apropriada. Se o usamos de acordo com os princípios das Escrituras, a conexão com Ele fica mais forte. Porém, quando gerenciamos nosso dinheiro de forma infiel, nossa comunhão com Ele será afetada negativamente. Concluímos, em primeira instância que, As posses competem para que nosso coração esteja dividido entre elas e Deus com o objetivo de dominá-lo. O senhor de nosso coração é o dono de nossa vida, incluindo a financeira.

 

C.K. Carvalho

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VIDA TRANSFORMADA